Enquanto
o poeta procura a palavra justa,
o fotógrafo, o enfoque perfeito,
o pintor, a matiz radiante...
...ele espera e assiste.
O exato sempre joga-se aos seus braços.
Se o vê na rua, acena, mesmo se distante,
ou o cumprimenta como a um bom amigo.
Mas ele está cansado disso.
Pintou seu quarto de branco, trancou-se à chave e deitou...
para que nada o atingisse.
E não é que surge um arco-íris na parede e a janela se abre revelando a ele uma infinidade de sons e cheiros?
Não adianta. Ele fora amaldiçoado pela perfeição.
Um comentário:
Afortunado. Tbém conhecido como Samurai Jedi, do Kurosawa!
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