sábado, 29 de março de 2008

Abrindo os poros

Quando sutil for sinônimo de desprezível, a humanidade pode abandonar sua intenção de felicidade.
Que se treinem os olhares para o infinitamente pequeno, para o deliciosamente delicado, para o satisfatoriamente mínimo! Porque os altares e estátuas erigidos para o colossal já ruem todos.
A humanidade deve a si um longo banho de água quente. Pra que seus poros se abram e novamente permitam a passagem do nutre uma sensibilidade sadia: os detalhes.

2 comentários:

Denis Forigo disse...

olha só, não entendi bem a última frase do texto... e também fiquei me perguntando: "por que será que fizemos essa dívida (tão grande)?"...

Maíla Diamante disse...

As razões dessa dívida são antigas e inúmeras. A que deixo aqui é a mais simples e cotidiana: a rotina desumanizante, que não nos deixa ver qualquer outro mundo que não aquele que a mantém. Aí a visão de mundo que permite que as coisas mais sutis e belas sejam fruídas vai pros quiabos.